Pe Wagner

quinta-feira, 24 de junho de 2010

AS CATÁSTROFES QUE ESTÃO ACONTECENDO NO MUNDO!

Padre, essas catástrofes que estão acontecendo no mundo inteiro são castigos de Deus?
Resposta - Algumas vezes diante de alguma catástrofe: enchentes, desabamentos, terremotos, etc., ouve-se falar que “foi da vontade de Deus”. “Fazer o quê, Deus quis assim...”Será que Deus quer o mal? De forma alguma. De jeito nenhum; seria blasfêmia dizer isto.
Deus é Perfeitíssimo. Nele não há sombra de mal e de maldade; ele ama a todas as suas criaturas, especialmente o homem e a mulher, que os criou “à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26). Ninguém pode desejar o mal, e muito menos enviar o mal a quem ama; e muito menos Deus, que é puro Bem.
Santo Irineu (†200) dizia que “o homem é a glória de Deus”; por nós Jesus deu a sua vida, na maior prova de amor que a humanidade já viu.Então, de onde vem o mal, as catástrofes, etc.? Em primeiro lugar vem da imperfeição que toda natureza traz em si, seja ela mineral, vegetal, animal ou humana.
Só Deus é Perfeito; os seres criados não podem ser perfeitos porque senão seriam Deus, e Deus é o Criador e não a criatura. Da fraqueza da natureza pode vir o mal. A fonte do mal moral é também o pecado, que gera o mal físico, psicológico, etc. São Paulo resume tudo dizendo que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Sofremos não somente por causa do “nosso” próprio pecado, mas principalmente por causa dos pecados da humanidade de modo geral.
Alguém pode sofrer um acidente e morrer, sem culpa, por causa de outro que dirigia bêbado... E sabemos que o pecado enfraqueceu a natureza humana; o homem foi feito para a imortalidade, mas o pecado o fez experimentar o sofrimento e a morte.“Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá nenhuma alegria” (Sab 13, 1). “Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo.” (Sab 13, 23-23)
A própria natureza se tornou hostil ao homem por causa do seu pecado (Gn 3, 16). Por causa do homem, a criação está submetida “à servidão da corrupção” (Gn 8,20). Mas Deus não poderia impedir todo mal de acontecer? Deus não poderia impedir as enchentes, os desmoronamentos, etc.? É claro que Deus poderia, pois é Onipotente; mas se ele fizesse isso, criaria um mundo artificial, sem leis, e o homem não seria livre e responsável pelos seus atos, “senhor” da Criação.
Deus entregou o mundo nas mãos do homem para ele cuidar; e para isto lhe deu inteligência, mãos hábeis, e tudo o mais que ele precisa. Mas infelizmente o homem usa muitas vezes tudo isto para o mal, movido pelo egoísmo, soberba, ganância, inveja, ira... Quanto dinheiro é gasto em guerra, corrupção, drogas, crimes, etc.!? Se todo este dinheiro fosse gasto para o bem, os pobres não teriam suas casas derrubadas pelas enchentes, não morreriam de fome, de doenças curáveis, etc, etc., etc..
Quando houve o terrível “tsunami”, em 26 de dezembro de 2004, muitos perguntaram: “Onde estava Deus?”. A resposta que o Papa deu foi: “Ele estava ali sofrendo com as pessoas”. Deus jamais quis aquilo, foi obra da natureza imperfeita e também decaída pelo pecado do homem; mas hoje se sabe que aquelas 230.000 mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse um bom serviço de sismologia funcionando ali; não havia. Ainda que se afirme que alguns sismólogos em seus departamentos previram a catástrofe, a comunicação com as áreas atingidas não foi possível. Os cientistas americanos poderiam ter avisado às autoridades locais para que toda a área fosse evacuada. O problema foi que naquela região não havia os recursos técnicos para captar o aviso que permitiria evitar a mortandade. A atriz Teresa Amayo, mãe da diplomata carioca Lys Amayo Benedek D'Avola, que também faleceu em conseqüência do maremoto, foi clara em acusar o descuido dos países ricos para com aquela região. Os abastados são egoístas e não cuidam das regiões pobres deste planeta.
Não se pergunte então “onde estava Deus?”. Ele estava chorando...O homem sabe usar o dinheiro para a guerra e outros males, mas não prevenir os males sobretudo dos fracos. Então, não se pergunte, “onde estava Deus?” Ele estava ali chorando aquelas vítimas porque a humanidade não sabe usar a inteligência e a liberdade que receberam. Ele está gritando a todo instante: “amai-vos uns aos outros como eu os amei”. Mas quem O ouve? A arrogância do homem de hoje, que se caba de sua ciência, foi duramente punida. Gastos astronômicos são feitos com as pesquisas espaciais e se esquece da humanidade que vive nas regiões de perigo. Sabemos que o homem vem maltratando o meio ambiente. O efeito estufa é sério. Que não se culpe a Deus depois pelos seus efeitos. Há áreas de risco em muitos lugares, e mesmo quando se pode impedir os estragos, muitas vezes não se faz “por falta de recursos.” Dia 18 de janeiro de 2005, depois do “tsunami”, a imprensa publicava: “Mundo precisa aprender lições da tsunami, alerta Annan”. Acrescentava: “KOBE, Japão - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, exortou o mundo a aprender com a “tsunami” que atingiu o sul da Ásia e disse que investimentos, feitos agora, limitarão as vítimas e os danos de desastres naturais inevitáveis”. Será que o mundo aprendeu? Se houvesse uma vontade política das nações, a miséria e a fome poderiam ser varrida da face da terra.
Que os homens sejam mais humildes e reconheçam seus crimes, pecados, perversidades, se convertam e, então, sim teremos um mundo mais humano e com menos catástrofes. Mas a Providência divina sabe tirar o bem para os homens inclusive das situações mais dolorosas e trágicas. A maneira como isto acontece é para nós um grande mistério; mas, porque Deus é bom, temos de pensar que não permitiria estes fatos dolorosos e trágicos, se não fosse capaz e não pudesse tirar do mal o bem para os homens. “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus.” (1Ts 5, 17) Deus, sem dúvida - nos garante a fé - em sua ternura paterna, está perto dos inocentes e os salva em seu Reino.
Na outra vida Deus sempre pode socorrer os seus inocentes filhos. Mas também, cada catástrofe, constitui um chamado à “conversão”, é o que Jesus nos ensina diante do acidente da torre de Siloé. “Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém? Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”. (Lc 13, 4-5) Deus não olha como nós só para esta vida; Ele vê muito mais a vida que é eterna. Certamente Ele, nos seus desígnios insondáveis, se permite as catástrofes geradas pela maldade ou imprevidência da loucura humana, é porque sabe fazer delas um meio de salvação.

TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Padre, fale para nós do Segue-me o que significa a Teologia da Libertação?
Resposta: Muitos perguntam, o que é afinal, esta teologia da libertação. Vou responder esta pergunta com a resposta que deu a ela a autoridade da Igreja Católica; o Cardeal Joseph Ratzinguer, escolhido pelo Papa João Paulo II, em 1981, para ser o Prefeito da Sagrada Congregação da Doutrina da Fé e hoje Papa Bento XVI; aquela que está encarregada de cuidar da "sã doutrina" (1Tm1,10; 4,6; Tt1,9; 2,1;2,7; 2Tm4,3), que com tanta ênfase São Paulo recomendava a Timóteo e a Tito. Hoje o então Cardeal Ratzinger é o Papa Bento XVI. A teologia da libertação surgiu, mais especificamente, na América Latina, na década de 60, e ganhou adeptos principalmente nas Comunidades Eclesiais de Base. A partir dos anos 80 pudemos sentir mais de perto a sua ação. Foi então que o Cardeal Ratzinguer, escreveu um importante artigo intitulado “Eu vos explico a teologia da libertação” (Revista PR,n. 276, set-out, 1984, pp354-365), onde deixou claro todo o seu perigo. Analisando este artigo, D.Estevão Bettencourt, afirma: "O autor mostra que a teologia da libertação não trata apenas de desenvolver a ética social cristã em vista da situação socioeconômica da América Latina, mas revolve todas as concepções do Cristianismo: doutrina da fé, constituição da Igreja, Liturgia, catequese, opções morais, etc.
Entre as afirmações, o então Cardeal Prefeito diz: "A gravidade da teologia da libertação não é avaliada de modo suficiente; não entra em nenhum esquema de heresia até hoje existente; é a subversão radical do Cristianismo, que torna urgente o problema do que se possa e se deva fazer frente a ela". (os grifos são meus)“ A teologia da libertação é uma nova versão do Cristianismo, segundo o racionalismo do teólogo protestante Rudolf Bultmann, e do marxismo, usando "a seu modo", uma linguagem teológica e até dogmática, pertencente ao patrimônio da igreja, revestindo-se até de uma certa mística, para disfarçar os seus erros”. O então Cardeal foi muito claro ao afirmar o perigo: "Com a análise do fenômeno da teologia da libertação torna-se manifesto um perigo fundamental para a fé da Igreja. Sem dúvida, é preciso ter presente que um erro não pode existir se não contém um núcleo de verdade. De fato, um erro é tanto mais perigoso quanto maior for a proporção do núcleo de verdade assumida". E o Cardeal vai explicando esta teologia "nova": "Essa teologia não pretende constituir-se como um novo tratado teológico ao lado dos outros já existentes; não pretende, por exemplo, elaborar novos aspectos da ética social da Igreja. Ela se concebe, antes, como uma nova hermenêutica da fé cristã, quer dizer, como nova forma de compreensão do Cristianismo na sua totalidade. Por isso mesmo muda todas as formas da vida eclesial; a constituição eclesiástica, a Liturgia, a catequese, as opções morais...""A teologia da libertação pretende dar nova interpretação global do Cristianismo; explica o Cristianismo como uma práxis de libertação e pretende constituir-se, ela mesma, um guia para tal práxis.
Mas, assim como, segundo essa teologia, toda realidade é política, também a libertação é um conceito político e o guia rumo à libertação deve ser um guia para a ação política". A libertação, para a teologia da libertação, é conquistada pela via política, e não pela Redenção de Jesus, o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo1,29). Jesus veio para "salvar o seu povo dos seus pecados" (Mt 1,21), e disse a Pilatos que “o seu Reino não é deste mundo”. O pecado, para a teologia da libertação, se resume quase que só no "pecado social", mas este, não será "arrancado" com a conversão e com os Sacramentos da Igreja, mas com a “libertação” do povo, pela luta política. Daí o fato de haver um laxismo moral e espiritual em muitos adeptos dessa teologia. Muitos não valorizam a celebração da Missa, a não ser como uma "celebração de mobilização política" do povo oprimido. Não se valoriza suficientemente a oração, a Confissão, a Eucaristia, o santo Rosário, a adoração ao Santíssimo Sacramento, e a todas as práticas de espiritualidade tradicionais, que são, então, consideradas superadas e até alienantes. Conheço várias jovens sacerdotes que se formaram em seminários fortemente influenciados pela teologia da libertação, e que hoje deixaram o sacerdócio, ficaram esvaziados espiritualmente...
Noto que nem se realizaram no campo social e nem no campo religioso. O então Cardeal Ratzinguer mostrou que é difícil enfrentar esse perigo, pois, como afirma: "Os teólogos da libertação continuam a usar grande parte da linguagem ascética e dogmática da Igreja em chave nova, de tal modo que aqueles que lêem e escutam, partindo de outra visão, podem ter a impressão de reencontrar o patrimônio antigo com o acréscimo apenas de algumas afirmações um pouco estranhas...
"O então Cardeal mostrou a inversão que se faz no papel da comunidade, povo e história, para a vida da Igreja: "A comunidade 'interpreta', com a sua 'experiência' os acontecimentos e encontra assim a sua práxis"." 'Povo' torna-se assim um conceito oposto ao de 'hierarquia' e antítese a todas as instituições indicadas como forças da opressão. Afinal, é 'povo', quem participa da 'luta de classes'; a ' igreja popular', acontece em oposição à Igreja hierárquica. Por fim, o conceito de 'história', torna-se instância hermenêutica decisiva,...a história é a autêntica revelação e, portanto, a verdadeira instância hermenêutica da interpretação bíblica... Pode-se dizer que o conceito de história absorve o conceito de Deus e de revelação".
Em seguida, o então Cardeal mostra a deturpação também naquilo que é essencial: o Reino de Deus. "Esse conceito encontra-se também no centro das teologias da libertação, lido porém no contexto da hermenêutica marxista. Segundo Jon Sobrino, o reino não deve ser compreendido espiritualmente, nem universalmente, no sentido de uma reserva escatologicamente abstrata. Deve ser compreendido de forma partidária e voltado para a práxis". Aqui se entende porque os adeptos da TL militam nos partidos políticos que visam a “libertação do povo”. O Papa Paulo VI, na Evangelii Nuntiandi, explicou o que é a verdadeira libertação: “Acerca da libertação que a evangelização anuncia e se esforça por atuar, é necessário dizer antes o seguinte: ela não pode ser limitada à simples e restrita dimensão econômica, política, social e cultural; mas deve ter em vista o homem todo, integralmente, com todas as suas dimensões, incluindo a sua abertura para o absoluto, mesmo o absoluto de Deus... Mais ainda: a Igreja tem a firme convicção de que toda a libertação temporal, toda a libertação política, mesmo que ela porventura se esforçasse por encontrar numa ou noutra página do Antigo ou do Novo Testamento a própria justificação, ... encerra em si mesma o gérmen da sua própria negação e desvia-se do ideal que se propõe, por isso mesmo que as suas motivações profundas não são as da justiça na caridade, e porque o impulso que a arrasta não tem dimensão verdadeiramente espiritual e a sua última finalidade não é a salvação e a beatitude em Deus.” “A libertação que a evangelização proclama e prepara é aquela mesma que o próprio Jesus Cristo anunciou e proporcionou aos homens pelo seu sacrifício.” (n.33)
Os adeptos da teologia da libertação têm a enganosa mania de pensar que quem não aceita esta teologia não trabalha pelos pobres e oprimidos e não se preocupa com eles; se acham os únicos defensores dos excluídos; é um grande erro. A Igreja em seus 2000 anos de vida sempre socorreu os desvalidos e ainda o faz, mas nunca precisou lançar mão de ideologias estranhas para isso; sempre agiu pelo puro amor a Jesus Cristo que sofre no doente, no preso, no faminto, etc. A Igreja não precisa que novos teólogos a ensinem a fazer caridade; ela a faz desde os Apóstolos, ela é “perita em humanidade”, como disse Paulo VI. Hoje 25% das instituições que tratam dos aidéticos são da Igreja; em toda a História da Igreja os santos e santas viveram a verdadeira caridade; só para citar alguns: Santa Isabel da Hungria, S. Vicente de Paulo, S. Francisco de Assis, S. Camilo de Lelis, S. João Bosco, Madre Teresa de Calcutá, Ira. Dulce, e milhares de outros que nunca precisaram reinterpretar o Evangelho e politizar a fé com métodos marxistas de luta de classes, invasão de propriedades alheias fora, da lei, etc., para promover os pobres. São os verdadeiros bons samaritanos do Evangelho.
O Papa João Paulo II ao menos por duas vezes, falando aos bispos do Brasil, condenou as invasões de terras:
1 – Ao segundo grupo de Bispos do Brasil, do Regional Sul l da CNBB, em visita “ad limina Apostolorum” de 13 a 28 de Março de 1996, o Papa disse:“... mas recordo, igualmente, as palavras do meu predecessor Leão XIII quando ensina que “nem a justiça, nem o bem comum consentem danificar alguém ou invadir a sua propriedade sob nenhum pretexto” (RN, 55). A Igreja não pode estimular, inspirar ou apoiar as iniciativas ou movimentos de ocupação de terras, quer por invasões pelo uso da força, quer pela penetração sorrateira das propriedades agrícolas.”
2 – Em discurso em 26/nov/2002 aos bispos do Brasil, ele voltou a dizer: “Para alcançar a justiça social se requer muito mais do que a simples aplicação de esquemas ideológicos originados pela luta de classes como, por exemplo, através da invasão de terras – já reprovada na minha viagem pastoral em 1991 – e de edifícios públicos e privados, ou por não citar outros, a adoção de medidas técnicas extremas, que podem ter conseqüências bem mais graves do que a injustiça do que pretendiam resolver”.Não podemos nos fazer de surdos a essas palavras.
Concluo com as sábias palavras de D. Estevão: "O cristão não pode ser de forma alguma, insensível à miséria dos povos do Terceiro Mundo. Todavia para acudir cristãmente a tal situação, não lhe é necessário adotar um sistema de pensamento que é anticristão como a Teologia da Libertação; existe a doutrina social da Igreja, desenvolvida pelos Papas desde Leão XIII até João Paulo II de maneira cada vez mais incisiva e penetrante. Se fosse posta em prática, eliminaria graves males de que sofrem os homens, sem disseminar o ódio e a luta de classes".

domingo, 20 de junho de 2010

CULPAS E DESCULPAS NUM TEMPO DE ALEGRIA E PROVAÇÕES. NÃO DESANIMAR É O GRANDE DESAFIO DAQUELES QUE VIVEM!

Há os que viajam para os desertos para encontrar a paz, fogem das grandes cidades, do barulho e cortam qualquer tipo de comunicação; outros fecham-se em si e a procuram nas meditações e reflexões do sentido da vida; há ainda aqueles que negam qualquer tipo de culpabilidade, como se negação fosse sinônimo de libertação.
Se tivéssemos a possibilidade de correr o mundo inteiro, viajar todos os mares e subir as mais altas montanhas, atravessar o espaço e ir além das estrelas, ainda assim não poderíamos apagar quem somos, nem o que vivemos, não nos tornaríamos melhores e nem maiores.
Somente um olhar para dentro de si mesmo, um reconhecimento de total condição humana e dependência do Pai pode nos libertar e colocar nas nossas mãos a paz que tanto almejamos.
Ser honesto consigo é ser honesto com o mundo inteiro. Quem se engana a si mesmo, comete o maior dos enganos. Nunca, aqui na terra, seremos grandes, bons e perfeitos o bastante para dizer que não temos mais nada para aprender.
Aprendemos a cada dia, às vezes com lágrimas e dor no coração. Não nos livramos das culpas quando fugimos delas e as desculpas não agem como sabão.
Se quisermos dar passos ao encontro do caminho da paz e de um mundo melhor, devemos aprender a aceitar certas coisas:
- Não sabemos tudo;
- O outro pode perfeitamente ter razão;
- Devemos assumir nossas culpas sem nos refugiar nas desculpas e isso não nos impedirá de olhar para a frente;
- Os erros que cometemos não devem nos amarrar definitivamente ao passado;
- O direito que temos de errar, outros também têm e fracassar uma vez não é fracassar para a vida toda;
- Os pais também se enganam e mesmo quando isso acontece é que desejam o melhor para os seus filhos;
- Cortar os pontos com alguém é cortar pontes onde nós e os outros poderíamos atravessar e viver isolado não é a melhor solução para resolver problemas;
- A comunicação é importante para evitar mal-entendidos;
- Franqueza e doçura não precisam estar dissociados;
- Evitar uma briga vale mais que ter razão;
- Os gestos valem tanto quanto palavras;
- Não é só a intenção que conta, mas ela conta muito;
- Brincar não é privilégio das crianças;
- Devemos perdoar até setenta vezes sete;
- Ninguém é melhor que ninguém;
- Somos todos moldados do mesmo barro e o mesmo Deus que soprou nas minhas narinas, soprou nas narinas do meu irmão;
- Todos temos pecados;
- Jesus também chorou, Ele foi crucificado, mas nunca crucificou.
- Podemos estar na mais alta montanha, no mais longíquo dos desertos e ainda assim estar longe de Deus.
- Aquele que busca a Verdade, encontra a Paz.
- Se somos herdeiros do pecado e herdeiros do bem. São as sementes desse último que devemos deixar ao longo da nossa passagem.
Leticia Thompson.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

OS DEMONIOS

Como é a ação dos Demônios na vida dos homens?
Deus permite que o demônio tente o homem, isto é, sugira-lhe más ações, para que por meio destas tentações, o homem se torne ainda mais puro e fortalecido na virtude. Sabemos que é pela luta, pela experiência, que cresce em nós a fortaleza e também a santidade. Então, Deus sabe usar até mesmo das más ações do demônio em nosso benefício.
Enfrentando as tentações com a graça de Deus, podemos nos tornar melhores. Certa vez, o Papa Paulo VI disse essas palavras: `É claro que o pecado é um produto da liberdade do homem. Porém, no profundo dessa realidade humana, existem fatores em ação, que a colocam para além do meramente humano, na área limite onde a consciência do homem, a sua vontade e a sua sensibilidade estão em contato com as forças das trevas. Elas, de acordo com São Paulo, estão ativas no mundo quase a ponto de dominá-lo (Rm 7,7-25; Ef 2,2; 6,12)` (Papa João Paulo II, Exortação Apostólica à Reconciliação e à Penitência, julho 1993).
Deus, na sua sabedoria, permitiu que Adão e Eva fossem tentados no Paraíso (Gen 3, 1-5); mas por causa desta queda terrível, que Santo Agostinho chama de `feliz culpa`, tivemos a honra de receber um tão grande Salvador; o próprio Deus se encarnou para nos resgatar; fez-se nosso Irmão, tornou-nos filhos de Deus. Deus permitiu que Satanás tentasse a São Pedro (que acabou negando Jesus por três vezes) (Lc 22, 31); e Jesus chegou a dizer a Pedro que `orou por ele`.
Mas certamente esta tentação e esta queda tão dura de Pedro, fizeram´no mais humilde e mais preparado para ocupar o lugar de primeiro Papa. Não nos esqueçamos que Pedro era um tanto arrogante: `Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos.` (Lc 22, 31) Mas a resposta de Pedro, diante da situação perigosa daquela tentação que o Senhor lhe avisava, mantém-se presunçoso: `Pedro disse-lhe: Senhor, estou pronto para ir contigo tanto para a prisão como para a morte`. Jesus respondeu-lhe: `Digo-te Pedro, não cantará hoje o galo, até que três vezes haja negado que me conheces`. (Lc 22, 34)
Vejo aí, nitidamente, que Pedro precisava de uma lição de humilhação para se tornar humilde, e preparado para ser o primeiro Vigário de Cristo na terra. Me parece que o Senhor permitiu que Satanás o tentasse até o ponto de faze-lo negar Jesus por três vezes. Mas, certamente Pedro se tornou muito humilde depois de derramar aquelas copiosas lágrimas de arrependimento, por não ter ouvido a Jesus que lhe avisava da tentação iminente. Deus sabe tirar o bem de todas as circunstâncias; Santo Agostinho nos garante que se Ele não fosse capaz de tirar um bem, mesmo do mal, Ele não permitiria que o mal existisse.
Embora o Batismo elimine o pecado original, as suas seqüelas continuam em nós: os sofrimentos, a doença, a morte, a propensão ao pecado (concupiscência `fomes peccati`). O Concílio de Trento, o mais longo da história da Igreja (1545-1563), ensina-nos que: `Deixada para os nossos combates, a concupiscência não é capaz de prejudicar aqueles que, não consentindo nela, resistem com coragem pela graça de Cristo.` Mais ainda: `aquele que tiver combatido segundo as regras será coroado (2Tm 2,5)` (CIC § 405,1264).
Santo Agostinho entendia que a permanência, da concupiscência em nós, mesmo após o Batismo, é uma oportunidade que temos de provar a Deus o nosso amor, lutando contra o pecado, por amor ao Senhor. Ele dizia que aquele que deixa o pecado por medo do castigo, e não por amor a Deus, acaba voltando a ele. É sobretudo, no rompimento radical com o pecado que damos a Deus a prova real do nosso amor filial.
São Paulo nos lembra também que Deus não nos abandona na hora da tentação: `Deus é fiel; não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças, mas, com a tentação, ele vos dará os meios de sair dela e a força para suportar`. (1 Cor 10,13) E também é preciso dizer que nem toda tentação vem do demônio ´ talvez ele aproveite também delas ´ mas podem vir da nossa própria concupiscência, como ensina São Tiago: `Ninguém quando for tentado diga: `é Deus que me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.` (Tg 1, 13-15)
Mesmo das más ações de Satanás, Deus é capaz de tirar coisas proveitosas para a nossa vida. É claro que isto não quer dizer que não devemos nos precaver contra a sua maldade. Jesus nos ensinou a rezar no Pai-nosso: `Livrai-nos do Mal`. Esse Mal, com M maiúsculo, disse o Papa Paulo VI, é o demônio, é um ser vivo, terrível e maldoso, dos quais nós precisamos defender com os auxílios da graça de Deus. (cf. Alocução `Livrai-nos do Mal, 1972)
É fundamental, portanto, suplicar a proteção de Deus contra as insídias, as tentações e as maldades do demônio; mas não podemos achar que ele possa superar a ação ou o poder de Deus. Eu gosto muito daquela oração que a Liturgia faz o sacerdote rezar depois da oração do Pai-nosso, na Missa: `Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a Vossa paz; ajudados pela vossa misericórdia estejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo salvador. ` Também é de se recomendar a repetição fervorosa da mais antiga oração que a Igreja conhece, dirigida a Nossa Senhora, para pedir-lhe a proteção. Esta oração foi encontrada num fragmento de um pergaminho, no Egito, no começo deste século, e contém uma oração que os fiéis já faziam a Nossa Senhora, por volta do ano 230, isto é, em plena perseguição romana, no norte da África: `Debaixo da Vossa proteção nos refugiamos ó santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai´nos sempre de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita.` Assim, os nossos primeiros irmãos mártires já se recomendavam aos cuidados maternos de Nossa Senhora.
Portanto, não devemos ter medo do demônio; o medo é prejudicial em qualquer caso. É necessário estar em Deus e com Deus, e não temê-lo. Santa Teresinha dizia que sabia que o demônio era mais forte do que ela, então ela lhe virava as costas e se abrigava nos braços de Deus, contra quem ele nada pode. É muito mais seguro assim. `Se Deus está conosco, quem será contra nós?... Quem nos separará do amor de Cristo?` (Rom 8, 31.35).

PECADO

Padre, o que é PECADO?

Resposta:Pecado - é uma realidade. Vamos consultar o CATECISMO DA IGREJA QUE NOS RESPONDERÁ EXCLARECIDAMENTE PARA NÓS.
386 - O pecado está presente na história do homem: seria inútil tentar ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes. Para tentarmos compreender o que é o pecado, é preciso antes de tudo reconhecer a ligação profunda do homem com Deus, pois fora desta relação o mal do pecado não é desmascarado em sua verdadeira identidade de recusa e de oposição a Deus, embora continue a pesar sobre a vida do homem e sobre a história.
387 - A realidade do pecado, e mais particularmente a do pecado das origens, só se entende à luz da Revelação divina. Sem o conhecimento de Deus que ela nos dá não se pode reconhecer com clareza o pecado, e somos tentados a explicá-lo unicamente como uma falta do crescimento, como uma fraqueza psicológica, um erro, a conseqüência necessária de uma estrutura social inadequada etc. Somente à luz do desígnio de Deus sobre o homem compreende-se que o pecado é um abuso da liberdade que Deus dá às pessoas criadas para que possam amá-lo e amar-se mutuamente.
1849 - O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta de amor verdadeiro, para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como `uma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna` (S. Agostinho, Faust. 22).
1850 - O pecado é ofensa a Deus: `Pequei contra ti somente; pratiquei o que é mau aos teus olhos` (Sl 51,6). O pecado ergue`se contra o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações. Como o primeiro pecado, é uma desobediência, uma revolta contra Deus, por vontade de tornar-se `como deuses`, conhecendo e determinando o bem e o mal (Gn 3,5). O pecado é, portanto, `amor de si mesmo até ao desprezo de Deus` (S. Agostinho, De Civ. Dei, 14,28). Por essa exaltação orgulhosa de si, o pecado é diametralmente contrário à obediência de Jesus, que realiza a salvação (Fl 2,6-9).1872 - O pecado é uma ato contrário à razão. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana.
1873 - A raiz de todos os pecados está no coração do homem. As espécies e a gravidade dos mesmos medem-se principalmente segundo o seu objeto.
1851 - É justamente na Paixão, em que a misericórdia de Cristo vai vencê-lo, que o pecado manifesta melhor sua violência e sua multiplicidade: incredulidade, ódio assassino, rejeição e zombarias da parte dos chefes e do povo, covardia de Pilatos e crueldade dos soldados, traição de Judas tão dura a Jesus, negação de Pedro e abandono da parte dos discípulos. Mas, na própria hora das trevas e do príncipe deste mundo, o sacrifício de Cristo se torna secretamente a fonte donde brotará inesgotavelmente o perdão de nossos pecados.
1852 - A variedade dos pecados é grande. As Escrituras nos fornecem várias listas. A Carta aos Gálatas opõe as obras da carne ao fruto do Espírito: `As obras da carne são manifestas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos previno, como já vos preveni: os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus` (Gl 5,19-21; Rm 1,28-32; 1Cor 6,9-10; Ef 5,3-5; Cl 3,5-9; 1Tm 1,9-10; 2Tm 3,2-5 ).
Pecado mortal e venial
1854 - Convém avaliar os pecados segundo sua gravidade. Perceptível já na Escritura (1Jo 5,16-17), a distinção entre pecado mortal e o pecado venial se impôs na Tradição da Igreja. A experiência humana a corrobora.
1855 - O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus; desvia o homem de Deus, que é seu fim último e bem`aventurança, preferindo um bem inferior. O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora a ofenda e fira.
1856 - O pecado mortal , atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:`Quando a vontade se volta para uma coisa de per si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal... quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais`(S. Tomás, S. Th. I-II,88,2).
1857 - Para que um pecado seja mortal requerem`se três condições ao mesmo tempo: `É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente` (RP 17).
1858 - A matéria grave é precisada pelos Dez mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: `Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe` (Mc 10,19). A gravidade dos pecados é maior ou menor; um assassino é mais grave do que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas entra também em consideração. A violência exercida contra os pais é em si mais grave do que contra um estrangeiro.
1859 - O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à Lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração (Mc 3,5-6) não diminuem mais aumentam o caráter voluntário do pecado.
1860 - A ignorância involuntária pode diminuir ou até escusar a imputabilidade de uma falta grave, mas supõe`se que ninguém ignore os princípios da lei moral inscritos na consciência de todo ser humano. Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas. O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave.
1861 - O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.
1862 - Comete`se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.
1863 - O pecado venial enfraquece a caridade; traduz uma afeição desordenada pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e a prática do bem moral; merece penas temporais. O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe`nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal. Mas o pecado venial não nos torna contrários à vontade e à amizade divinas; não quebra a aliança com Deus. É humanamente reparável com a graça de Deus. `Não priva da graça santificante, da amizade com Deus, da caridade, nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna` (RP 17).`O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes: se os consideras insignificantes ao pesá`los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves fazem uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão....` (S.Agostinho, In ep. Jo 1,6)
Pecado contra o Espírito Santo
1864 - `Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno` (Mc 3,29). A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo (DeV 46). Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna.

O NUMERO 666

Pergunta: Padre, o que significa o "Apocalipse 666"? É o número da besta?
A mensagem do Apocalipse é perene, vale para o passado e para o futuro também. O 666 foi identificado pelos especialistas como sendo a decodificação de Cesar Nero, primeiro perseguidor dos Cristão, a partir de 64. Mas pode representar o anti-Cristo de todas as épocas, todos que perseguiram e perseguirão os cristãos. Sobre a marca na mão direita e na testa, é sem dúvida um boicote aos cristãos, por parte do anti-Cristo de todas as épocas. Se isto vai se confirmar com o uso dos chips de mão ou coisas semelhantes, só esperando para ver. A Igreja nada afirma sobre esta questão.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

MINHA ORAÇÃO PARA ESSE DIA TÃO LINDO E TÃO ABENÇOADO! OBRIGADO, SENHOR, PELAS VITÓRIAS!


Meus amigos!

Nossa oração nessa manhã é uma oração de vitória! Nesse final de semana passado presenciamos tantas alegrias e tantas unções! Nós participamos do corteja da vitória de Jesus. Com Jesus seguimos o nosso caminho. Oremos sem cessar ao Senhor da Vida! Paz a todos!



Todo joelho se dobrará

E toda língua proclamará

Que Jesus Cristo é o Senhor (2x)

Nada poderá me abalar

Nada poderá me derrotar

Pois minha força e vitoria

Tens um nome

É Jesus

Nada poderá me abalar

Nada poderá me derrotar

Pois minha força e vitoria

É Jesus

Quero viver tua palavra

Quero ser cheio do teu espírito

Mas só te peço, livra-me do mal (2x)

Jesus!Jesus!Jesus!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

TATUAGEM NOS CORPOS

TATUAGEM

Sobre as tatuagens, a medicina não a recomenda, pelo fato de serem quase irreversíveis e prejudiciais no campo da saúde. No campo social note que são muito usadas por jovens ligados à música pesada, crime, violência, drogas, etc. Isto não parece bom. Muitas vezes são pactos, consagrações, que são celebradas até com as forças do mal e das trevas. Aí então, piorou. A Bíblia diz o seguinte:
1- Lv 21, 5 - Os sacerdotes não rasparão a cabeça, nem os lados de sua barba, e não farão incisões em sua carne.
2- Lv 19,28 - Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor.
3- Dt 14, 1 - Vós sois os filhos do Senhor, vosso Deus. Não vos fareis incisões, e não cortareis o cabelo pela frente em honra de um morto.
As tatuagens têm sua origem no mundo das magias e do esoterismo. A magia é uma artimanha que pretende forçar poderes superiores ou a própria Divindade a agir segundo a intenção do mago, e só ele, conheceria os meios para tal. É claro que isto ofende a Deus. A magia é uma caricatura da religião, pois coloca o homem (mago, bruxa, feiticeiro, necromante, cartomante, pagé, etc.) acima de Deus, que ele quer controlar com os seus encantamentos.

SEGREDOS DE FÁTIMA

Terceiro Segredo de Fátima
será que não foi todo revelado?
Prof. Felipe Aquino
O Terceiro segredo de Fátima já foi completamente revelado pelo Papa João Paulo II em Fátima no ano 2000, através do Cardeal Sodano, chefe da Secretaria de Estado do Vaticano.
Mas ainda há quem insista em dizer que o terceiro segredo de Fátima não foi totalmente revelado, devendo ainda ocorrer diversas calamidades precursoras da segunda vinda de Cristo. Eu estive pessoalmente, em Coimbra, Portugal, com a médica que tratou de Irmã Lúcia, até a sua morte, a Dra. Branco, e perguntei a ela se a Irmã Lúcia lhe tinha dito algo sobre o tal Terceiro Segredo e sua revelação pelo Vaticano; ela me disse que ouviu da Irmã que tudo já tinha sido revelado pelo Vaticano no ano 2000 e que concordara com as explicações do Segredo dadas pela Santa Sé e que não sabia de mais nada.
Alguns alegam que nos dias 13/05/2000 e 26/06/2000 foram divulgadas informações parciais sobre o terceiro segredo de Fátima, e que o manuscrito da confidente Irmã Lúcia, redigida em 1944, abrange um total de 43 páginas das quais somente 4 (quatro) teriam sido divulgadas, cujo conteúdo afetava diretamente a pessoa do Papa João Paulo II. É falsa a afirmação de que, das 43 páginas do segredo, somente 4 foram reveladas, restando 39 páginas sem serem reveladas ao público.
A Congregação para a Doutrina da Fé, ao publicar as quatro páginas do terceiro segredo de Fátima, publicou o fac-simile do texto escrito à mão pela Ir. Lúcia, de modo que se pode comparar o impresso e o manuscrito, verificando que foi totalmente revelado. As 39 páginas restantes contêm uma carta do Santo Padre à Ir. Lúcia, o relato de uma visita de Mons. Tarcisio Bertone à mesma Irmã, a alocução do Cardeal Angelo Sodano em Fátima e a explanação feita pelo Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, sobre o terceiro segredo. Estes textos já não são partes do segredo.
Como disse na época o então Cardeal Ratzinger, o segredo não contém predições, mas um retrospecto da história da Igreja no século XX, que foi uma época de numerosos mártires e confessores da fé, época violenta que atingiu a pessoa do próprio Papa.
Alguns diziam que, por conta do Segredo, João Paulo II seria assassinado e substituído por um anti-papa que faria cessar a celebração da Eucaristia. Como vemos nada disso aconteceu. O Papa João Paulo II faleceu de morte natural e a Sagrada Eucaristia continua a ser celebrada com o apoio do grande papa Bento XVI, eleito de maneira absolutamente legal. Quando da revelação do Segredo, o então cardeal Ratzinger, disse, na “Mensagem de Fátima”: “Na passagem do segundo para o terceiro milênio, o Papa João Paulo II decidiu tornar público o texto da terceira parte do « segredo de Fátima ».
Depois dos acontecimentos dramáticos e cruéis do século XX, um dos mais tormentosos da história do homem, com o ponto culminante no cruento atentado ao «doce Cristo na terra», abre-se assim o véu sobre uma realidade que faz história e a interpreta na sua profundidade segundo uma dimensão espiritual, a que é refratária a mentalidade atual, frequentemente eivada de racionalismo. A história está constelada de aparições e sinais sobrenaturais, que influenciam o desenrolar dos acontecimentos humanos e acompanham o caminho do mundo, surpreendendo crentes e descrentes. Estas manifestações, que não podem contradizer o conteúdo da fé, devem convergir para o objeto central do anúncio de Cristo: o amor do Pai que suscita nos homens a conversão e dá a graça para se abandonarem a Ele com devoção filial. Tal é a mensagem de Fátima, com o seu veemente apelo à conversão e à penitência, que leva realmente ao coração do Evangelho.
Fátima é, sem dúvida, a mais profética das aparições modernas. A primeira e a segunda parte do « segredo », que são publicadas em seguida para ficar completa a documentação, dizem respeito antes de mais à pavorosa visão do inferno, à devoção ao Imaculado Coração de Maria, à segunda guerra mundial, e depois ao prenúncio dos danos imensos que a Rússia, com a sua defecção da fé cristã e adesão ao totalitarismo comunista, haveria de causar à humanidade.”
No final da Mensagem disse o Cardeal Ratzinger: “Chegamos a uma última pergunta: que é que significa no seu conjunto (nas suas três partes) o segredo de Fátima? Que é que nos diz a nós? Em primeiro lugar, devemos supor, como afirma o Cardeal Sodano, que “os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do segredo de Fátima parecem pertencer já ao passado”. Os diversos acontecimentos, na medida em que lá são representados, pertencem já ao passado. Quem estava à espera de impressionantes revelações apocalípticas sobre o fim do mundo ou sobre o futuro desenrolar da história, deve ficar desiludido. Fátima não oferece tais satisfações à nossa curiosidade, como, aliás, a fé cristã em geral, que não pretende nem pode ser alimento para a nossa curiosidade. O que permanece – dissemo-lo logo ao início das nossas reflexões sobre o texto do segredo – é a exortação à oração como caminho para a salvação das almas, e no mesmo sentido o apelo à penitência e à conversão”.
Mesmo pessoas religiosas como o Padre Léo Persch (não confundir com o Padre Léo da Comunidade Bethânia), o vidente Raimundo Lopes e outros, insistem ainda em dizer que o Terceiro Segredo de Fátima não foi todo revelado; mas isto é contrário ao que afirma a Santa Sé. O católico não pode duvidar das explicações que vem de Roma. Muitas pessoas estão apavoradas com a deduções enganosas que estão sendo publicadas na Internet por conta do segredo de Fátima; mas nada mais há a ser revelado que tenha o aval da Igreja Católica.